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Pentágono divulga relatório sobre OVNIs
Depois de muita espera e ansiedade, o relatório do Departamento de Defesa (DoD) dos Estados Unidos finalmente revelou o relatório sobre objetos voadores não identificados (OVNIs) nesta sexta-feira (25). Os documentos do Pentágono tratam de objetos misteriosos sobrevoando o espaço aéreo e militar do país nas últimas décadas.
As respostas, por enquanto, são poucas. O que realmente surpreende é o relatório não ser confidencial, uma das poucas vezes que a inteligência dos EUA faz isso. O governo do país admitiu publicamente que os estranhos avistamentos por pilotos são dignos de investigações minusciosas. O documento examinou 144 relatórios do que o governo chama de “fenômeno aéreo não identificado”.
Os investigadores não encontraram, durante a averiguação, evidências de que esses OVNIs representassem vida extraterrestre ou mesmo um grande avanço tecnológico de Rússia ou China. “Não temos indicações claras de que haja qualquer explicação não terrestre para eles, mas iremos aonde os dados nos levarem”, disse um funcionário do governo, de acordo com a CNN.
Os investigadores estão convencidos também de que todos os avistamentos se tratavam de fato de “objetos físicos”. Dos incidentes, 80 incluíram dados de vários sensores. Onze casos quase causaram acidentes ou colisões com integrantes das forças armadas dos EUA.
A maior preocupação dos legisladores, inteligência e militares do país não é bem uma invasão alienígena, mas sim adversários estrangeiros usando tecnologia de geração avançada no espaço aéreo norte-americano. Algo que também vai desapontar aqueles que esperavam ver provas de vida extraterrestre.
A maioria dos avistamentos foi feita pela Marinha. Os investigadores categorizaram os 144 eventos em cinco categorias: desordem aerotransportada, como pássaros ou balões meteorológicos, fenômenos atmosféricos naturais, programas de desenvolvimento do governo ou da indústria dos Estados Unidos, sistemas adversários estrangeiros e um atrativo geral, chamado “outros”.
O problema é que em 143 dos 144 casos, não haviam dados suficientes para categorizar. Alguns, por exemplo, não incluíam dados técnicos para os engenheiros examinarem, contando apenas com as palavras dos pilotos. No fim das contas, o relatório traz mais perguntas do que respostas sobre os OVNIs.
Fonte: Olhar Digital
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