Redenção do Gurguéia-PI, 14 de julho de 2012

Gedilson Novaes de Carvalho
Graduado: Em História
Graduando: Em Matemática - UAPI/UFPI


O CIDADÃO COMO PARTICIPANTE DA TRANSPARÊNCIA PÚBLICA NOS GOVERNOS



Como sempre pragamos sobre democracia e liberdade, observa-se, que nos estados democráticos, representativos ou diretos, sempre o caráter público é tido como regra, seguido de segredo e execução. Concluímos então, que, o que é de interesse público consequentemente, tem que ser do conhecimento coletivo social.

É percebido por nós, que, o funcionamento da máquina pública, considerando os recursos humanos, sendo estes os funcionários públicos, deverá prestar contas de suas ações por gerir a coisa pública.

Diante disso, fará jus, a um passo para a democracia participativa, no tocante, à transparência pública com mais visibilidade. Sendo que, no Estado Democrático de Direito o Brasil, já existe vários mecanismos que servem de controle da coisa pública. Todo governo, inclusive generalizado às três esferas, tem um dono exclusivo. Não precisa nem discutir sobre isso, verifica-se então, que o legítimo dono dos governos, são os cidadãos.

E para que, haja de fato, uma fiscalização mais rigorosa nos governos de forma geral, é preciso, que todos nós os cidadãos, participamos desse governo controlando os funcionários públicos, gerentes dos recursos públicos, mais especificamente os eleitos por nós eleitores.

Sem sombra de dúvidas, o Brasil de fato, é um país corrupto, denotado, pelos fatos acontecidos ao longo de sua história política governamental, e a tal corrupção movimenta muito dinheiro. E sabe-se, que ao longo de alguns anos, a polícia brasileira já desvendou muitos mistérios na corrupção política do Brasil, inclusive desvendando muitas máfias em vários governos.

Seria bom mesmo, que os cidadãos, que são os legítimos donos dos governos, participassem mais como polícia popular, com denúncias de corrupção nos governos, e assim, os cidadãos participariam como fiscalizadores dos procedimentos e gastos públicos.

Se isso existisse, nós como cidadãos de bens, e diretos da sociedade, seríamos soldados de plantão em defesa de nosso patrimônio público, que é o governo e seus participantes. Tá certo, que já exista, os mecanismos públicos em fiscalização do Poder Público. Mas, como os TCEs e os (CGU e TCU), no entanto, os cidadãos teriam um papel importante neste procedimento no combate à corrupção.

Mas nos aportamos aqui, o quanto é difícil para o cidadão principalmente comum, atuar como um mero fiscalizador do governo. É muito difícil um cidadão gastar do seu tempo, como detive buscando falcatruas nos governos em troca de nada.

Vejamos aqui, umas das descaradas falcatruas dos governos municipais, principalmente do interior, nos serviços públicos de saúde. Observa-se, que vários médicos na saúde pública, por exemplo, tem três empregos de oito horas de trabalho por dia. O mais absurdo ainda, é que, constata-se, que eles não são super-homens, para dar conta de todos eles. Falta um emprego e trabalham em outro. Eles ganham autos salários do Poder Público, como se tivessem três trabalhos e tendo apenas dois.

Considerando esses absurdos dos serviços de saúde pública. Verifica-se, quando um paciente chega num hospital público numa situação de emergência onde o médico, falta, ou às vezes demora em cobrir outro emprego, o paciente morre, por não existir atendimento no local, apesar dos médicos “receberem” para estar ali. Esses são um dos grandes absurdos e abusos do Poder Público, que deveria ter responsabilidade com a coisa pública, e atender à população com serviços de qualidade, e com transparência.

Ainda tratando desse assunto, vejamos que, cada funcionário ou qualquer cidadão cliente desses hospitais, deveriam ter acesso à agenda, de todos os funcionários do local. Assim, poderíamos conferir, se o médico, ou qualquer outro profissional de saúde, está ausente quando não deveria.

Agora faremos aqui uma analogia, se caso o denunciante, o cidadão. Qualquer cidadão da sociedade indignado por tais atitudes de funcionários do governo, ou do próprio governo, tem o direito de denunciar, e tal denuncia resultaria em multas, e, no entanto, os denunciadores teriam direito de ficar com porcentagem do dinheiro que iria do estado ou do município para o funcionário, mas, que agora ficaria nos cofres dos governos.

Esses são mistérios, de funcionamento de vários governos, da política administrativa brasileira, onde poucos cidadãos tem a coragem, de se meter. Mas, um país “democrático”, o qual vivemos, ainda dar leque, de como nós os cidadãos, ter conhecimento e se infiltrar em tudo isso.

Diante disso, a participação do cidadão, é a condição para a obtenção da transparência máxima nas atividades públicas dos governos. E isso, democraticamente, todo o dinheiro movimentado pelos governos, e com a transparência inclusive com a participação popular, o dinheiro seria controlado desde suas origens.

E assim, dificultaria e muito, a formação de governos desonestos, corruptos, dificultaria também a possibilidade para lavagem de dinheiro, ou qualquer outra ilegalidade que envolva dinheiro.

Nós estamos em pleno processo político, onde, em outubro será escolhido os novos gestores públicos, os auto funcionários dos governos municipais, e precisamos ficar atentos, na escolha, este é um processo eleitoral, em todo o Brasil, e nós como cidadãos de bem, precisamos dizer não à corrupção em nossos municípios.

Muitos governos agem de forma camuflada, onde a real intenção é a formação de quadrilha, máfia pública, enriquecimento ilícito, tudo em função dos recursos públicos, que deveriam ser investidos nas comunidades, e na sociedade de forma geral.

Portanto, Redenção do Gurguéia, é um município brasileiro, que também, está inserido, na forma pôdre de governar, deixando os anseios da população em último caso, e precisa-se, que a população se desperte para esse tipo de governo, que despreza a coletividade. Um ano eleitoral que o cidadão redencense, poderá com o poder do seu voto, dar novos rumos ao governo municipal, como eleitores, e como cidadãos fiscalizadores do Poder Público.

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