Redenção do Gurguéia-PI, 30 de outubro de 2011
QUEM ODEIA A LIBERDADE DE EXPRESSÃO É
SOFREDOR EM CONSEQUÊNCIA DO INCÔMODO
Por Gedilson
Novaes de Carvalho
Graduado: em
História/UESPI
Graduando:
em Matemática/UAPI/UFPI
Sempre tenho
trabalhado nesta perspectiva de expor à sociedade a qual vivemos principalmente
localmente, no sentido de compartilhar pensamentos, ideias, críticas, dos mais
variados níveis e modalidades do sentido social o qual estamos inseridos.
Um tema tão
relevante o qual será exposto a seguir, a sociedade fará reflexão e observará os
pontos inequívocos dos quais, a sociedade jamais poderá ignorar partindo do
histórico de liberdade á liberdade de
expressão. Indiscutivelmente pela história impregnada da liberdade, onde
remonta dos códices medievais iluminados e renascentistas aos incunábulos do
século XV, também das tipografias dos grandes impressores dos séculos XVI e XVII, nominados por Valentim Fernandes, Germão Galharde, João
de Barreira, Antônio de Mariz, Paulo Craesbeck, nos mostra, que emana a
persistente e jamais derrotada capacidade dos homens de todos os tempos em
derrubar pela palavra escrita ideias e verdades impostas, autoridades tidas por
indiscutíveis, linhas de pensamento que se julgam insuportáveis. A história da
liberdade é por isso, a faculdade de pensar, criticar e refazer o conhecimento.
Observam-se no
cenário nacional brasileiro, as conturbações e conflitos entre a sociedade
civil, governos e instituições pelos quais não se respeitam aos direitos
impostos pelas regras definidas dos conjuntos de leis, que regem uma
determinada conjuntura social.
Como bem foi
explicado ao exposto acima, relacionado à liberdade anterior á liberdade de
expressão, no sentido do pensamento do ser humano, a sua arte de agir no seu
meio, criticar algo até para que o ser humano se torne, de fato, um cidadão
social. O conhecimento, relevado ao seu convívio com as trocas de ideais e
pensamentos construindo conhecimentos na sociedade.
Não pode existir
uma sociedade em pleno século XXI,
onde o cidadão se sinta suprimido de expor os seus sentimentos, as suas ideias,
críticas aos vários fatos e acontecimentos surgidos em meio à sociedade. Como
bem sabemos com fundamento na história da liberdade á liberdade de expressão,
isso se torna inconcebível, quando o ser humano priva a si mesmo de exercer
cidadania, mais insuportável ainda, quando surge em meio á sociedade resquícios
dos homens mais intolerantes possíveis, dos pensamentos mais regressos e
arcaicos em tentativas de impor a uma sociedade atual, os seus métodos e meios
ultrapassados e ignorados.
A sociedade
politica como também a sociedade civil, não deveria de forma alguma, através de
instituições governamentais, conciliar ações repressivas mandatadas para uma
possível supressão do direito de expressão
do cidadão. É sim bem verdade, que historicamente, sempre tenha havido as
instituições que de forma desesperadoras, não tenha visado policiar, reprimir,
censurar, e ainda suprimir ideias contrárias a uma estimada verdade oficial.
Vejam o que disse a
Excelentíssima presidente Dilma Rousseff, num discurso de 90 anos do jornal
folha de São Paulo, ela disse: "a multiplicidade de pontos de vista, a
abordagem investigativa e sem preconceitos dos grandes temas de interesse
nacional constituem requisitos indispensáveis para o pleno usufruto da
democracia, mesmo quando são irritantes, mesmo quando nos afetam, mesmo quando
nos atingem. E o amadurecimento da consciência cívica da nossa sociedade faz com que nós
tenhamos a obrigação de conviver de forma civilizada com as diferenças de
opinião, de crença e de propostas" (FSP, 21.2.2011).·.
As inteligentes
palavras da nobre presidente Dilma, colocam-na como uma mulher politica e autoridade
oficial do governo declarada da conciliação do governo com a população que
tanto clama e cobra, mesmo quando se sente atingida a sociedade não seja
perseguida.
No entanto
pode-se dizer, que se o conhecimento é poder, as nossas ideias que colocam em
risco a uma determinada estabilidade social, e submissão dos indivíduos, e são
legalmente puníveis, pelo cúmulo harmônico dos Poderes.
Portanto, o
individuo, democraticamente, deve viver conforme a um regime pelos princípios
liberais e libertários de uma determinada constituição de um país. Incômodo é a palavra que cabe, aos cidadãos e instituições, governos e qualquer sociedade,
que sinta inconformada com o seu próprio direito de exprimir, relatar,
idealizar, criticar, e construir conhecimento, devido simplesmente a um
atendimento a um sistema opressor, fracassado e desesperado de instituições e
governos suicidas, que mesmo no mundo atual, vive em guerra infinita á sua
própria sociedade em reprimir e suprimir as ideias, e pensamentos, críticas dos
cidadãos da sociedade. Uma guerra que jamais será vencida pelas instituições
sociais e governos. Devido aos cidadãos inseridos na sociedade mesmo em minoria
sempre prevalecer inatingivelmente com suas linhas de pensamentos intactas.
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